A criança com TEA e a dinâmica em sala de aula

A criança com TEA e a dinâmica em sala de aula

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A criança com TEA e a dinâmica em sala de aula

Incluir uma criança com autismo na sala de aula vai muito além de permitir a matrícula e garantir sua permanência com outros alunos considerados neurotípicos.
Em linhas gerais, é preciso conhecer as características e demandas desta criança bem como estruturar um acompanhamento que, realmente, faça sentido quanto ao seu desenvolvimento acadêmico e psicossocial a ser alcançado dentro e fora do ambiente escolar. Por esse motivo, alguns recursos podem ser solicitados como, por exemplo, a presença do acompanhamento de um mediador, adaptações de atividades a serem desenvolvidas, procedimentos a serem adotadas para facilitar a comunicação entre os professores e o próprio aluno (PEC’S, atividades com referencial de Análise do Comportamento (ABA), atividades desenvolvidas com o auxílio de recursos tecnológicos etc).


Mas como preparar o ambiente da sala de aula para a integração deste aluno?

O grande equívoco pode ser não preparar os demais alunos sobre maneiras e formas de convivência com uma criança que tenha o Espectro Autista. Isso porque é preciso respeitar alguns comportamentos como alta sensibilidade a ruídos, dificuldade em comunicação (principalmente do contato visual e ao toque em geral), a persistência em manter-se sempre no mesmo local ou desenvolvendo a mesma atividade diversas vezes e por um maior tempo.

 

Uma das formas de apresentar essas e outras possíveis ocorrências é trabalhar com referências que são apresentados da mídia. A Vila Sésamo, por exemplo, tem uma personagem chamada Julia que, durante seus aparecimentos neste programa, auxilia os demais personagens  a lidar  com outras crianças diagnosticadas com TEA. Outro exemplo pode ser encontrado em vídeos da  Turma da Mônica com o personagem chamado André, que está sempre em  contato com as demais crianças que, entre elas, buscam esclarecer os comportamentos que são apresentados e característicos de pessoas autistas.
Resumindo, a aproximação destas cenas cotidianas de uma forma lúdica além de elucidar e conscientizar as crianças neurotípicas sobre o comportamento de uma criança com TEA pode facilitar, aprimorar e melhorar a convivência e socialização entre elas!