Esforço produtivo: a arte de aprender por recursos criados durante a realização de uma atividade

Esforço produtivo: a arte de aprender por recursos criados durante a realização de uma atividade

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Esforço produtivo: a arte de aprender por recursos criados durante a realização de uma atividade

Uma nova tendência no desenvolvimento de tarefas escolares é a abordagem que visa a obtenção de resultados em uma determinada atividade através da escolha de recursos e maneiras de resolver um problema ou questionamento emergente. Essa forma de condução para a busca de resultados é chamado de esforço produtivo (tradução do conceito productive struggle, criado pela professora britânica e pesquisadora na Universidade Stanford - Jo Boaler,).
Tal abordagem visa estimular o aluno a torna-se o grande responsável pela busca das informações que lhe são desafiadoras. Em outras palavras, como cita a piscóloga e pesquisadora Carol Dweck da Universidade Stanford (EUA), a mentalidade dos novos protagosnistas da escola 4.0 deveria estar voltada para “Eu posso aprender. Eu sempre consigo sair de onde estou e ir para um lugar melhor”.
 

   Mas, qual é a vantagem em se trabalhar com o esforço produtivo?


   O principal objetivo é transformar o aluno em um indivíduo ativo em seu processo de aprendizagem. Nesta proposta, os exercícios propostos aos alunos são meios de desenvolver suas habilidades e não apenas formas avaliação direta aos conteúdos apresentados como, por exemplo, perguntas a serem respondidas de acordo com um texto que acabara de ser lido. Trabalhando neste sentido, o aluno deve construir novas formas de refletir e racioncinar para manipular os dados apresentados como tarefas desafiadoras e para isso, precisam sentir-se seguros para investigar hipóteses, errar e tentar de novo.
 

Em suma, os alunos do novo milênio devem aprender com seus erros, ou seja, o erro cometido deve ser ressignificado e, desta maneira, torna-se extremamente educativo; uma vez que ele passa a ser visto como uma oportunidade de aprendizagem, já que, quando a pessoa não apresenta a resposta esperada, ela tente a dispor de novos movimentos e esforços para atingir o conteúdo desejado.
Finalizando, “A busca é por desafios suficientemente adequados para a idade dos alunos, para que eles consigam se engajar, mas também que tenham camadas de exploração, em que a criança ou o jovem poderão levantar hipóteses e aprofundar seu raciocínio”, como indica Ligia Zorzo.



Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/17549/na-matematica-o-erro-e-um-bom-companheiro