Quando a escola dispõe de uma educação inclusiva ela reconhece a participação de cada indivíduo dentro de um contexto de integração entre os mesmos. Para isso, é preciso que ela esteja atenta a potencialidade individual apresentada bem como a resiliência (capacidade do sujeito em lidar com os seus problemas e maneira em que se adapta a uma nova situação) de cada uma dos seus alunos.
O caminho a ser percorrido para a conquista deste desenvolvimento integral é a disponibilização de oportunidades para que as crianças e adolescentes no contexto escolar possam exercitar formas de resoluções diferenciadas frente a tarefas e atividades sugeridas, além de incentivarem a postura ativa na conquista de suas metas e objetivos.
Todos nós somos sujeitos singulares, únicos e psicossociointeracionistas. Logo, a aprendizagem significativa acontece quando é dado ao indivíduo a oportunidade de explorar e se sentir seguro e acompanhado por outras pessoas que possam auxiliar toda essa trajetória.
Como a escola pode se tornar uma facilitadora nestes progressos individuais a serem conquistados?
Cabe a escola, de uma maneira geral, organizar e dispor de atividades que favoreçam essas habilidades motivando os seus alunos a buscarem esses novos conhecimentos e informações através de ferramentas que facilitem todo este caminhar. O uso de tecnologia, jogos, atividades em grupo, tarefas manuais de construções com diversos materiais e ferramentas interativas podem facilitar cada vez mais esse novo universo de aprendizagens.
“A construção de uma verdadeira escola democrática só se torna possível quando as instituições de ensino estão comprometidas com o atendimento à diversidade de alunos que chegam à escola, e não especificamente aos que têm necessidades educacionais especiais” (TEIXEIRA e NUNES, 2014, p. 13)
Referência
TEIXEIRA, Josele; NUNES, Liliane, Avaliação Inclusiva - a diversidade reconhecida e valorizada, 2ªed - WAK, RJ, 2014